Sebastião Monteiro*
O
que o trabalhador tem a ver com a corrupção desenfreada que assolou o Brasil e
o levou para o buraco negro? Dilapidam o patrimônio e o dinheiro públicos,
enriquecem ilicitamente e o trabalhador é que paga o pato. A culpa por esta
crise que aí estar têm culpados certos: os políticos. Más gestões públicas,
dilapidação das nossas empresas públicas e sociedades de economia mista,
dinheiro público guardado nas cuecas, afundamento da previdência social,
privatizações mal sucedidas, tudo isto gerou o
descalabro nas contas públicas. Agora, vem a solução imposta pelas mesmas
pessoas que estão no governo há 15, 20 ou 30 anos, os falsos milagreiros ou
demônios. As PEC´s do mal estão em Brasília e, sorrateiramente, estão chegando
perto dos trabalhadores de todo o Brasil para podar a perspectiva do futuro
destes brasileiros que já sofrem com o peso da mão de ferro do Estado, que
confisca 40% dos salários com impostos estratosféricos e contribuições
previdenciárias com percentuais altíssimos. Entretanto, nós trabalhadores não
temos saúde, não temos segurança e educação públicas de boa qualidade e não
temos aposentadorias dignas. Além do confisco decorrente dos impostos e dos
encargos sociais, pagamos segurança, saúde, educação, o combustível mais caro
do mundo e sofremos os efeitos da corrosão salarial e da inflação camuflada
pelo IBGE. Não obstante, os governos fascistas que vem gerindo este País,
apunhalam a classe trabalhadora com congelamento de salários e dos subsídios de
investimentos na saúde e na educação, aumento de Imposto de Renda, aumento da
alíquota previdenciária, taxação dos aposentados, fim da paridade dos
aposentados com os trabalhadores da ativa. Ou seja, para minimizar as
consequências dos seus desmandos e suas irresponsabilidades, os governos
neoliberais estão massacrando a classe trabalhadora. Assim, devemos dizer não à
PEC 241, assim como às PEC´s da morte que estão sendo orquestradas pelo Palácio
do Planalto em conluio com o Congresso Nacional. Assim, só Nossa Senhora Aparecida,
padroeira do Brasil, para nos salvar.
Servidor Público*
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