quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

ENTÃO CASEI




Boanerges Cezário*

Caros leitores/corredores, se alguém não lembra ou porque não leu ou porque leu e esqueceu, relembro a todos que em junho desse moribundo ano, estive eu a relatar sobre meus complexos relacionamentos.

Se você leu até aqui é porque está interessado na minha sofrida história.

Se quer conhecer um pouco, vou remetê-los aos dois links onde desabafei aqui e falei sobre os meus relacionamentos, tendo em vista que não quero que você canse de procurar no google a minha história, pois esse buscador pode desviar você do meu objetivo e terminar “convencendo” você a comprar alguma coisa que você nem precisa...antes de ler meu texto, é claro.




Mas o fato é que casei com uma mulher quase perfeita. Ela tem tudo que a gente espera numa pessoa que inspira confiança.
Mas para entender mais e conhece-la, você precisaria ou precisará ouvir Lulu Santos, que sem conhecer a minha situação com ela, compôs uma música que diz tudo também que acontece num caso como esse.
Mas não tente descobrir que música seria essa. Pouparei você e a linkarei aqui:


Por ela me fazer tão bem, vou dizer como me trata, pois ela me trata assim por ser simplesmente assim: simples.

Fico até sem palavras para elogiá-la. De tão perfeita, procurei até no dicionário on line de português para ver se poderia achar uma qualificação completa para ela, e é assim que a vejo:



Essa mulher que me domou e fez com que eu saísse do marasmo e da vida sem sentido que vivia se chama CONSTÂNCIA.

E assim quem acompanhou minha sofrida história e viu o que passei na mão da Indi, ficou feliz quando encontrei Disci.

Com as idas e vindas nesses relacionamentos instáveis, evitei até correr a Ginga com Tapioca, pois talvez não suportasse a pressão e pulasse  da ponte Newton Navarro.

Agora, depois de tudo acontecido, conhecendo Constância  com ela vou até onde eu puder alcançar e quem sabe ultrapassar.

Com ela, tenho certeza que Go

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domingo, 2 de dezembro de 2018

O MOTO CONTÍNUO DA CRISE FISCAL






*Boanerges Cezário


Os gestores públicos não podem mais fugir à necessidade de emprestar eficiência ao aparelho estatal. 
Como é sabido, em face das necessidades econômicas, de otimização e do uso racional da máquina estatal, é necessário que se planejem novos rumos para que a Administração Pública verdadeiramente trilhe no caminho do pleno desenvolvimento. 
Não se concebe desenvolvimento com uma folha de pessoal que ultrapassa os limites da razoabilidade, engessando os investimentos em infraestrutura, que alavancam a economia, geram empregos e impostos.
Mas a culpa não é do servidor público como querem os arautos neoliberais. Os administradores é que  precisam fazer o seu “dever de casa”, ou seja, emprestar e exigir mais eficiência dos serviços públicos. 
Há cinco anos, eu lia uma matéria publicada no extinto Jornal de Hoje, do dia 31.07.2013. Ficava ali evidenciado que o ‘O Estado estava tecnicamente quebrado”, deixando bem evidente a necessidade de correções e devidas adequações das despesas da máquina estatal.
Fontes indicavam, aliás, já em 2010, 3 anos antes da matéria e há 8 da presente data,  que o TCE, já concluira que um ponto nevrálgico a considerar era o crescimento em 90,7% no saldo da dívida ativa em relação a 2008 (há 10 anos da presente data), enquanto que a receita obtida com a sua cobrança foi de apenas 0,14%.

Assevero isso, pois essa novela não é de hoje e sempre a equipe que chega expõe o problema, fala que herdou dificuldades, mas soluções de verdade não aparecem muitas.
Administrar não é fácil e gerir a coisa pública mais difícil ainda.
Ninguém ainda lembrou, mas as Fazendas Estadual e Municipal já possuem as suas Varas Privativas para cobrança da dívida ativa. O desencadeamento de uma operação conjunta entre tais órgãos ensejaria um novo conceito de cobrança, haja vista em muitos casos os devedores serem comuns.
Nesse diapasão, cabe aos gestores revigorarem a execução e a cobrança da dívida ativa, bem como efetivar ações preventivas evitando a inscrição dos valores na dívida ativa. Mas também não faz sentido refis e perdões de dívidas, quando o volume da arrecadação não supre as necessidades públicas e quando suprem, aparecem desvios diversos.

E por falar em dívida ativa... há muitas ações de execução fiscal em tramitação, mas o que chama a atenção é que mesmo vendendo os bens das executadas, quando existem, persiste ainda o alto índice de endividamento dos empreendimentos, em face da ausência de capital de giro, de altas dívidas no sistema financeiro, da falta de financiamento bancário e da carência de credibilidade das empresas, dentre outros fatores;
De imediato, constata-se aparente insolvência dos empreendimentos, pois com patrimônios pífios, a venda perseguida não cobre as dívidas deixadas e surgidas por empresas que operam assim.

Além dos fatores acima elencados, aparecem ações judiciais diversas, ocasionando o aumento do passivo com cobranças várias e diminuição dos ativos, quais sejam Reclamações Trabalhistas, Execuções Fiscais e Diversas, Monitórias, Usucapião, dentre outras.

Nesse patamar, surgem também diversos credores iludidos, famintos em abocanhar um patrimônio ínfimo, que só fazem aumentar na verdade as taxas de congestionamento processuais nas Varas e Tribunais, posto que as empresas executadas, carregam veementes sinais de insolvência, sendo a falta de recolhimento de tributos um dos indicadores.

Alguns credores ajuízam execuções como se tais negócios solventes fossem, sem qualquer sinal de patrimônio para cobertura.

Perante tais situações, forçoso é concluir que se torna racional a decretação da Falência de tais empreendimentos, sendo necessário providências informadoras aos credores e executados de tais evidências para que requeiram judicialmente a respectiva decretação judicial da insolvência dos empreendimentos, aplicação elementar do princípio da economia processual.


            Seria interessante que a Fazenda Pública, com a devida vênia, inovasse no seu modus operandi, requerendo judicialmente a decretação judicial de Falência dessas empresas de fachada, junto à Vara competente no foro estadual,  já que outros credores não se interessam.

Falo isso, pois anualmente continuarão surgindo novas execuções contra tais empresas , haja vista que a formalização da baixa na forma da lei nunca será providenciada pelos sócios desses empreendimentos de araque, pois não é do interesse deles, muito embora os processos fiquem “vivos” nas varas e Procuradorias.


Empreendedores desse naipe, ou seja, que abrem empresas e as abandonam porque não sofrem quaisquer restrições cadastrais em seus nomes,  continuam operando em novos grupos e a Justiça continua a receber Execuções Fiscais e diversas contra devedores insolventes como, repito, se solventes fossem.


Acredito que só no processo Falimentar tais empreendedores de fachada sairiam do mercado, pois os efeitos da decretação os afastariam também de quaisquer atividades empresariais, evitando novas aberturas de empresas pelos mesmos empresários do tipo muçum ( espécie de peixe desprovida de escamas, difícil de pegar exatamente por ser escorregadio)
Antes só os Municípios pareciam ser o extrato onde a conta do descontrole aparecia mais evidente, agora o Estado também, mesmo com todo o aparato legal e fiscalizador que se tem hoje.
Por fim, há algum tempo, um jornalista de outro veiculo da imprensa daqui, falando sobre outra crise parecida, dizia o seguinte: “Crise há, sim, grande; mas não há mártires; nem ingênuos”.
A frase foi dita há dez anos, mas ainda serve para hoje.

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domingo, 4 de novembro de 2018

UM COMANDO, UMA VOZ (memórias de um Mestre de Cerimônias)


Boanerges Cezário*

Trabalhei junto ao cerimonial de uma instituição por 20 anos. Pouca gente percebe, mas há diversas ações de última hora para que o evento se realize.
Comandos e falas são encaixados em seus devidos lugares e de forma discreta para que tudo saia perfeito durante o cerimonial.
A todo minuto se confere a lista de presença, alterações, novas inserções de pessoas a formarem a mesa, a lista de convidados, o seleto rol de quem vai ficar na sala vip, dentre outras ações.
Na formação da mesa, há um item importante a se observar: a ordem de onde
cada pessoa, de acordo com o seu grau de importância no evento, deverá se posicionar, pois alguém certamente irá ocupar a cadeira central da mesa.
Ler, reler o script é fundamental para não se esquecer nomes, não colocar quem não vai ser chamado, não trocar tratamento, enfim, uma falha nesses momentos tensos que antecedem o evento pode ser fatal para o bom resultado da cerimônia.
Mas há uma regra, que considero fundamental para que cada evento saia dentro dos padrões. Chamo de regra raiz, que é “UM COMANDO, UMA VOZ”.
Nada nem ninguém pode esquecer de observar tal regra, pois é nela que está concentrado todo o equilíbrio das ações e atividades que serão desencadeadas.
Assim, nem todo mundo pode convidar todo mundo para participar de uma mesa, ocupar poltronas. Nem todo mundo pode fazer discurso, fazer apartes, falar de improviso etc
Essas experiências e memórias de cerimoniais que participei fizeram me lembrar dos últimos momentos noticiados na mídia sobre a fala do presidente eleito e dos seus prováveis ministros.
Como ele é Capitão do Exército, parece que o seu vice, superior dele na vida da caserna,  quer falar sem a anuência do chefe, pois durante a campanha isso já tinha acontecido.
Por sua vez, o provável Ministro da Fazenda também já entrou em choque com a fala do presidente sobre diversos assuntos, dentre eles, relações com a China e Previdência.
Os três tem opiniões fortes e aparentemente divergentes, mas para que a cerimônia de governança dê certo, é preciso que conversem antes nos bastidores para que só a fala do Presidente venha à tona, pois ele afinal de contas é o chefe do governo é o “comandante do cerimonial.”
Um chefe de cerimônia ficaria louco se recebesse ordens de várias pessoas para seguir num evento sem convergência no script.
Para preservar o emprego dele e o brilhantismo do evento, o Mestre de Cerimônia deve seguir as orientações do Presidente do evento. Por mais que os outros apareçam ou queiram aparecer, a regra “UM COMANDO, UMA VOZ”  é a mais sensata e correta.
A capilaridade excessiva nos eventos da vida deve ser evitada para que o cerimonial não se transforme em “CASA DE MÃE JOANA”.
E assim, durante anos e anos como Mestre de Cerimônia, aprendi que não se pode tirar o brilho do ente mais importante do evento. Quem não quiser seguir a regra, que crie seu próprio evento e forme sua própria equipe.


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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

EMPACOTADORES DE SUPERMERCADO E O TRABALHO ESCRAVO DOS CLIENTES



Boanerges Cezario*
Hoje foi publicado na página do Supremo Tribunal Federal a seguinte notícia:
(http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=393625) :
“Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento, na sessão desta quarta-feira (24), ao Recurso Extraordinário (RE) 839950, interposto pelo Município de Pelotas (RS) para questionar decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que declarou inconstitucional lei local que obriga supermercados e similares a prestarem serviços de acondicionamento ou embalagem de compras. A tese aprovada para fins de repercussão geral afirma que “são inconstitucionais as leis que obrigam os supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem de compras por violação ao princípio da livre iniciativa”.
(...)
O relator do recurso  foi o ministro Luiz Fux, que votou pela improcedência do pleito, voto proferido no bojo da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 907, “(...)ajuizada contra uma lei do Estado do Rio de Janeiro com o mesmo teor, o STF reconheceu, por maioria de votos, a inconstitucionalidade da lei fluminense, por entender que a norma que exige contratação de funcionário específico para empacotamento usurpa a competência privativa da União para dispor sobre direito do trabalho e direito comercial, lembrou o ministro.
Houve divergência, pois os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello discordaram parcialmente do relator, mas sob a argumentação do Direito do Consumidor.
A decisão é justa? Não pode ser.
Seria justa se dissesse também que é inconstitucional os supermercados instalarem dispositivos de caixas e balanças para o cliente pesar, pagar e empacotar suas compras.
O cliente, nesse caso, acumula a função de Caixa e empacotador, mas nada recebe em troca, nem desconto.
Isso é trabalho escravo, que até agora ninguém atentou e nenhuma organização ajuizou ação junto ao Poder Judiciário para dizer se é ou não inconstitucional.
E você, leitor, o que acha?
 Blogger*

domingo, 2 de setembro de 2018

CINISMO POLÍTICO




Boanerges Cezário*

Começou a propaganda eleitoral e é tão engraçado o que nela propagam, que até esse artigo se torna repetitivo e poderei publicá-lo nas próximas eleições sem mudar uma vírgula.
Tem uma palavra que permeia o tom dos discursos, que se chama cinismo.
Ah, sim, mas é bom lembrar o que é cinismo porque os cínicos não lembram o que é e os não cínicos esquecem de procurar no dicionário para lembrar do que se trata.

Mesmo com o google, prefiro ir ao dicionário físico e consultar, neste caso, Dicionário SM.

Está lá:

“s.m. Ironia ao tratar sobre assuntos sérios ou falta de vergonha ao fazer algo digno de ser reprovado”

São diversos os temas tratados na propaganda, em todos a mesma maestria em enrolar dizer o que não vai fazer, nem pode, dentro da atmosfera política e econômica.

Eis algumas:

01 construção de creches e escolas para o povo.
Você já viu algum filho ou neto de político frequentando uma creche ou escola pública?

02 hospitais e upas para todos
Já encontrou algum deles na fila desses órgãos?

03 serviço público de qualidade
Como se mantém isso, atrasando salários e achatando o ganho real.

04 carga tributária justa
Os grandes grupos não pagam impostos, mas o pobre paga da caixa de fósforo ao botijão de gás



O eleitor gosta de ser enrolado quando se deixa enganar pelo discurso dominante, mas deveria pensar qual realmente é o desejo dos políticos rotineiros.

Voltando para os itens, vejam só o que realmente eles querem:

01 que o povo tenha filhos para ficar dependente de creches e escolas, mas adivinha a quem pertencem as construtoras que vão realizar tais obras?!
02 as construtoras são as mesmas do item 01 e os médicos são filhos de donos de construtoras!
03 serviço público sem qualidade é o  desejo de grandes empresas, que se apropriam das verbas públicas para construírem hospitais, escolas etc
04 sem arrecadação de impostos suficiente, voltamos ao Feudalismo...

Então além de cinismo, o leitor tem que pesquisar sobre o que é Feudalismo e como funcionava.
Então para entender o momento , o eleitor teria que estudar História e entender a relação esperta entre donos de dinheiro e os donos do poder.
Nem precisa entender de Economia e Política, basta ler os livros de História.

Leitores, prestem atenção, a “sabedoria” dos políticos é alimentada por atitudes impulsivas do eleitor.



Blogger*


domingo, 8 de julho de 2018

QUEM FOI FOI, QUEM NÃO FOI...GO!



 Boanerges Cezário*

o dia 07 de julho de 2018 foi marcado por um evento importante das corridas de rua do Estado do Rio Grande do Norte: a Corrida Soldados do Fogo, que teve como marca a alegria e espírito esportivo, ocorrida nas ruas do Tirol ao centro de Natal.
 Muito bem organizada contou com a participação de mais de duas mil pessoas, entre atletas profissionais, novatos e veteranos de rua, desses que correm só pelo prazer da corrida.
E aí vem a palavra prazer, que é contagiante e faz todo mundo sair de casa, treinar, aproveitar o tempo antes dos afazeres.
Alguns trabalham em casa, outros fora de casa, outros estudam e outros trabalham duro para orientar esse conjunto de pessoas, cada uma mais diferente da outra, cada uma com uma mania, enfim, o trabalho complexo mesmo fica mais para os educadores da Equipe Go.
Corrida a parte, correr em equipe, chegar para o aquecimento, bater papo, experimentar o lanche antes da corrida é o que faz também a equipe ser atrativa, pois parece que estamos em casa e vamos “dar uma corridinha ali”.
E por falar em aquecimento, chegar na tenda parece que todo mundo já se conhece mesmo quem nunca se viu, caso dos que correm em horários diferentes.
A perseverança dos que correm menos, o apoio dos que correm mais, os gritos, aplausos esperando quem ficou pra trás faz toda uma diferença, pois o corredor corre sabendo que vai chegar, terá alguém para abraçar e comemorar a vitória da chegada. Quanto ao tempo...ah! o tempo, ainda tem isso, mas quem prestou atenção? Até vale olhar para quem tem objetivos mais elevados para cumprir, pois atingir marcas maiores de 21 e 42, por exemplo, tem que considerar o tempo também para superar o medo que é comum quando temos que cumprir desafios. Corridas assim preparam e servem como testes para testar os próprios limites.
E quem foi que disse que a corrida para quando se encerra a etapa de rua?
No grupo de whatsapp virou uma maratona, onde a gente viu a corrida por outro ângulo, emoções sob outros focos, as marcas, os tempos expostos...que beleza.
Então, como diria o gordinho jaguatirica...”É bom de mais, Junior!
E assim pelo Fogo dos Soldados que ali foram e para os que querem ir na próxima, digo que
QUEM FOI FOI, QUEM NÃO FOI...GO!


 blogger/corredor*
                            

terça-feira, 26 de junho de 2018

POLIAMOR NAS CORRIDAS 2 (A TERAPIA)




Boanerges Cezário*



Quem leu o artigo anterior, que fala sobre as angustias de conviver com Indi e Disci deve estar convencido, que preciso de uma terapia urgente.
Como precisamente preciso, saí a procurar alguém que me ajudasse diante de um quadro complexo como esse.
Bati no consultório da Psicóloga Sab tutti, de origem italiana, dona de um coração daqueles que se mora sem pagar aluguel.
Em alguns minutos, depois de explanar o que estava sentindo, ela falou assim, que quieto fiquei a escutar:
“Meu querido amigo, sou daquelas que leem e gostam dos seus textos! Dessa vez tentarei te sugerir algo, mas não chamarei o juiz nem o padre! Que tal mandar a Indi passear e procurar a turma dela?! Tem que procurar companhia de quem te levanta e não de quem te derruba ou não te deixa levantar...uma topada é melhor do que essa Indi...ah, e pede à Disci um tempo...afinal ser certinho demais também não dá...rsrs.
Sugiro seguir os exemplos de outros pacientes meus, a Harm Onia ou o Equi Librium (e não precisa rever conceitos e/ou pré conceitos...esse Equi é o cara!).
 Tenho certeza que encontrará o melhor caminho e seguindo-os simplesmente eles te ajudarão, pois só você decidirá seu destino!
Aprendi que a vida nos mostra muitos caminhos e neles há muitas pessoas que torcem a favor e contra, mas com certeza "outra" te ajudará (não estou sugerindo continuar bígamo,  hein?! )
Enquanto isso, continua escrevendo...faz um bem danado...não só a você mas também a quem o lê!
Um abraço e seja feliz! 
Ah...só lembrando que estou na torcida dos que te querem bem! 😉
Até a próxima consulta!”
Blogger/Corredor*

domingo, 24 de junho de 2018

POLIAMOR OU BIGAMIA NAS CORRIDAS?

Boanerges Cezário*


Caros(as) leitores(as), devo-lhes dizer que escrevo sem prestar atenção nos efeitos que o meu texto pode causar na sua mente.

Tenho amigos que lêem e gostam, outros não lêem e dizem que gostam, outros não lêem e dizem que não gostam, mas enfim, escrevo para minha satisfação pessoal e para fugir de um substantivo feminino chamado Insônia.

Aliás, falar em substantivo feminino vem a lembrança da palavra mulher.
E agora, peço-lhes licença para ler até o fim o caso que vou contar, mas leiam sem preconceito, pois assim contarei o caso como o caso foi.

É difícil falar em relacionamento ao público, mas aqui por cá estou a falar.

Confesso que vivo com duas mulheres. Bigamia ou poliamor talvez um dos dois casos devo  viver, mas sei que relacionamento é difícil e não nasceu pra qualquer um. Foi assim que passei a me relacionar com Indi e Disci, irmãs, mas totalmente diferentes.
Mas confesso que meu caso complicado é com Indi, a mulher que me trai. 
Já disse, Disci é a que me ajuda a ganhar o pão de cada dia e viver melhor

Falar sobre casamento é difícil, mas não tenho receita de bolo, sei apenas que existem umas regras básicas que se observadas ajudariam os casais a viverem melhor...

Vejam bem, casamentos/relacionamentos possuem rotinas, que significam disciplina, que na ausência dela corre-se o risco de não ir pra qualquer lugar ou lugar nenhum.
Por isso que um casal onde um dos dois, ou os dois, tiverem comportamentos de indisciplina se opondo aos princípios do matrimônio, ou seja, da disciplina, provavelmente a desordem ou bagunça reinará no lar.


Pois é, vivo com duas mulheres como acima falei. Elas se revezam na minha vida. Quando estou em equilíbrio, a Disci está dominando tal momento.
Quando dou atenção à Indi, tudo meu vai por água abaixo. Não corro, dá preguiça até de ir a praia, sair pra jantar essas coisinhas...


Vocês querem saber o nome da família para não se envolverem assim.
Elas pertencem à família Plina.
Indi Sciplina  é a que me destrói, acaba com minha vida.
Disci Plina é a sensata, ou seja, é a mulher que faz o cara crescer e melhorar na vida
.
Vivo com as duas num poliamor complicado, mas vou procurar um terapeuta, preciso largar a Indi e ficar com a Disci, que me ajuda a viver melhor..

Se é bigamia ou poliamor, quem decidirá é a Justiça ou o leitor...

E então, podem chamar o Padre ou o Juiz!?

Blogger/corredor*

quarta-feira, 11 de abril de 2018

JOELHANTE


Boanerges Cezário*


DORAVANTE
SEM
DOR...AVANTE
SEM
DOR...LEVANTE
SEM
 DOR...ADIANTE
SEM
 DOR...ANTE
SEM
 DOR
AVANTE
LEVANTE
ADIANTE
ANTE


Corredor e blogger*

sexta-feira, 30 de março de 2018

DEIXA CHOVER!


Boanerges Cezário



Tem uma música de Guilherme Arantes, que gosto muito e quem está na faixa dos 5.0  deve conhece-la.
Os das outras faixas etárias também devem conhecer, mas o bom é a letra que começa falando que em “certos dias de chuva, nem é bom sair”
Realmente, pensando bem, o melhor lugar para se aquietar, em dias de chuva,  é em casa. Se for pela noite e manhã, melhor ainda é ficar sob cobertores para aquecer o corpo.
Mas e num dia de corrida, naqueles primeiras horas da manhã, que temos de sair para correr e treinar?
A gente olha pro tempo, olha pro relógio, espera alguém do grupo perguntar se “vai ter treino?”
Tem sempre alguém pra dizer que “já saiu de casa e vai correr de qualquer jeito”.
Voltando para a letra da música, tem uma parte que diz “infelizmente nem tudo é, exatamente como a gente quer”...
E é assim por ser assim que se é assim...
O dia de chuva serve como teste para medir a nossa resistência e medirmos até onde vai nossa persistência.
Imaginemos que tem o pipoqueiro, o vendedor de picolé, o sorveteiro, entregador de pizza, ou seja, uma série de pessoas que mesmo sob os dias de chuvas torrenciais tem que sair às ruas para defender o pão de cada dia, mas a gente sai só pra correr, que beleza!
Então uma boa dica para sair de casa em dias de chuva é lembrar de que tem gente saindo para trabalhar mesmo com o aguaceiro de cima abaixo.
Fazendo essa comparação, veremos que para alguns (esses alguns somos nós corredores) correr chega a ser um artigo de luxo, tendo em vista que só vamos à luta diária depois que corremos, tomamos café e por aí vai.
Isso sem falar que para os orientadores e professores dia de chuva é igual a dia de sol, eles tem que sair todo dia para treinar, orientar, treinar, orientar...
Assim, Go, runners! Have you ever seen the rain?


*Corredor/Blogger

domingo, 25 de fevereiro de 2018

CRÔNICA DE UM BIKE CASAMENTO



 Boanerges Cezário*

O INÍCIO

Tudo aconteceu quando eu estava só, acabando de sair de uma tremenda fossa, quando de repente me deparei com ela. Tímida, silenciosa, tão solitária quanto eu.
O primeiro “oi” foi quase balbuciado, coisa comum entre os casais de primeira viagem.
Ela não se “tocou”, mas eu estava a fim...
De cara, percebi que ia se tratar de um namoro, daqueles difíceis, que dá até vontade de desistir antes de começar qualquer coisa.
Amigos, parentes e até alguns fãs que a veneravam me aconselharam a não insistir para que eu não fosse adiante com um romance caro e fracassado mesmo antes de começar.
Algo me dizia, porém, roendo por dentro, que realmente eu deveria tentar, mesmo se não desse certo.

A 1ª. NOITE

Quando saímos juntos pela primeira vez, era uma sexta-feira, de uma tarde chuvosa, daquelas que a melhor coisa que se deve fazer é ficar em casa dormindo .
Mesmo assim, saímos. Nos divertimos bastante. Eu, principalmente, porque ela, se se divertia não me falava nada, apesar d’eu sempre apertá-la com carinho...
De qualquer maneira, eu estava feliz, pois, se ela não me respondia com palavras, me falava através de “atos” carinhosos, rasantes, decididos e imediatos.
Por uma besteira, no entanto, no melhor da tarde nos desentendemos e brigamos. Não sei o que houve, caímos. Ela para um lado, eu para o outro.
Levantei-a, fomos para casa em silêncio.
Fomos dormir, cansados, logo depois da briga e da queda, em quartos separados.
Tomei banho e um copo com leite morno desnatado e açúcar mascavo para chamar o sono.
Caí num sono daqueles espetaculares de perder o treino da 2ª. pela manhã.

O REENCONTRO

Depois da primeira briga, procurei entende-la melhor, buscando o diálogo. Li revistas, consultei especialistas, chegando à seguinte conclusão: Ela é sensível demais, portanto, trata-la com zelo, dedicação e carinho é fundamental e todo cuidado é pouco para não ser traído nas curvas e esquinas...
Aos poucos fui amadurecendo, chegando ao cúmulo de todo dia dá uma...voltinha com ela, afinal de contas paixão é paixão.

NÃO POSSO MAIS FICAR SOZINHO

Hoje, tenho certeza, somos um casal inseparável. Simplesmente não vejo outra na
Minha vida.
E tenho a certeza que meu romance deu certo . Se tudo correr bem, jamais me separarei da minha SCOTT PLASMA 10...rsrsrs




Blogger*

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

PARA ONDE VAMOS, CAPITÃO? (ou a crise fiscal sem fim do RN)




Boanerges Cezário*

Parece que ainda não mudou o curso do plano de navegação da barca quase furada do Rio Grande do Norte.
Todo dia uma novidade com relação às contas. Falta dinheiro para salários, para aposentados, para tudo, mas a nave vai...
O Estado, para que realize os seus objetivos, precisa de recursos, que por sua vez só podem ser auferidos com receitas.
Há as originárias e as derivadas.
As primeiras são efetivadas através da exploração do patrimônio próprio do Estado.
Nas derivadas, o Estado utiliza-se do seu poder de império e através de tributos e penalidades pecuniárias arrecada os valores necessários a manutenção da máquina administrativa.

O Estado do Rio Grande do Norte, numa pretensa crise fiscal sem fim, iniciou um processo para venda de seus bens públicos, tendo em vista a cobertura de pagamentos diversos, dentre eles os salários.
A solução parece boa, mas não tem nada de criativa, principalmente porque o Estado também implantou a cultura do Refis, que na prática é um perdão disfarçado da dívida, que nunca se concretiza, que sempre traz a possibilidade de novos refis, novos refis, novos refis....
Então em breve, o Estado do RN terá todo seu patrimônio vendido e como não implanta uma política de arrecadação concreta e possível, em breve as receitas derivadas também não serão suficientes para pagamento de suas obrigações e investimentos.
O Plano de navegação da nave RN não está bem definido e em breve a barca pode adernar.
O Capitão, que a rege, não demonstra patente e categoria de capitão de longo curso.
Mas antes do naufrágio, com certeza o capitão pulará do barco e se salvará.
Para o resto da tripulação, será um Deus nos acuda, mas haverá alguém que tomará o leme para levar a nave a um porto seguro, mas navegará sem plano, levando apenas a embarcação para um porto e ali ela ficará parada.
Afinal de contas, para onde íamos, pois não sabemos mais nem para onde vamos?....

Blogger*






quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

SOBRE A DOR: O QUE VOCÊ PRECISA FAZER?

Boanerges Cezário*

Há muito tempo, uns bons anos atrás, não vou arriscar o ano, sob pena de errar, vi um livro interessante.
O livro se chamava MÉDICO DE HOMENS  E DE ALMAS. Sua autora, Taylor Caldwell. Que livro bom.
Mas o que em tese teria esse livro a ver com corrida?
Na época que vi o livro, era atleta e corria também, mas nada de dores, só alegria e camisa suada.
A vida se transformou na verdade numa corrida. Ninguém sabe muito bem para onde, mas sei que corremos em busca de algo.
Corremos para o colégio, depois para a Faculdade, emprego, criar próprio negócio, ou seja, a vida é uma corrida.
Para tudo que buscamos correndo tem algum resultado, mas há dores, alegrias, lágrimas e recompensas também.
Para as necessidades que temos no cotidiano, escola, emprego, negócios, profissão, vamos aprendendo todo dia como se fosse uma corrida de obstáculos. Eles aparecem, enfrentamos e às vezes desviamos para nem perder energia e tempo.
Na corrida de rua é parecido.
Tem o drama dos corredores iniciantes, que sentem os joelhos nas primeiras tentativas para pegar ritmo.  Saem cabisbaixos, mas descartam desistir...É assim todo começo.
É a máquina corpo humano reagindo no seu conjunto.
Aparecem também as falhas na respiração, incluindo aí todas as “ites”, sinusites, bronquites dentre outras.
Um rol de inimigos dos corredores começam a trabalhar, sem falar nas facites e outras perturbações dos membros locomotores.
Nessa hora, ouvir e ler o que a equipe diz e pensa serve como pit stop do equilíbrio.
Uma dica básica, por falar em equilíbrio, é conectar a cabeça ao pé. Cabeça porque com ela você aprende a fazer e comandar. Pé porque ele responde às ordens do cérebro para a melhor pisada.
Quanto às dores, um colega do grupo lembrou uma vez que sentir dor é sinal de que estamos vivos...
Quanto ao livro que falei acima, em resumo, ele traz a seguinte mensagem:


“(...) Não há romance e nem livro histórico que possam transmitir a história de Sua vida tão bem quanto a Santa Bíblia. Assim, a história de Lucano, ou São Lucas, é a história da peregrinação de todos os homens através do desespero e das trevas da vida, através do sofrimento e da angústia, através da amargura e da tristeza, através da dúvida e do cinismo, através da rebelião e da desesperança até os pés e a compreensão de Deus. Essa busca de Deus e da revelação final é a única significação na vida dos homens. Sem essa busca e essa revelação, o homem vive apenas como um animal, sem conforto e sem sabedoria, e sua vida é inútil, seja qual for seu grau de poder e nascimento.

Dores e angústias fazem parte da corrida da vida para valorizarmos alegrias e superações.
Na nossa corrida de rua, as dores e angústias existem também para valorizarmos também as alegrias das chegadas e superações dos paces e Km.
Na vida, os médicos das almas resolvem.
Na corrida de rua, pilates, nutricionistas, ortopedistas, educadores físicos, psicólogos, relaxantes musculares, cirurgias, alimentação, energéticos dentre outras coisas resolvem.
De uma forma ou de outra, temos que sair da zona de conforto.
Assim, ande, corra, caminhe e se cuide do corpo e da alma...





 Corredor/Blogger*

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PIRANGI PRAIANO 2018: UM PASSEIO DE JANEIRO A JANEIRO



Boanerges Cezário*

Sábado, 13.01.2018, uma porção de gente determinada desceu à prainha em Pirangi para dar um passeio.
Passeio? Ah! Não, para uma corrida especial, a Pirangi praiano, organizada quase que fechando o verão e abrindo o ano de 2018 majestosamente.
Dias complexos que atravessa o estado, mas está todo mundo ali, cara de sono, algumas retocando a maquiagem...sim, mulher fica mais bonita antes das corridas, depois...ah, deixa pra lá.
Sei que partimos todos com disposição para cumprir os dois percursos. Uns foram 4,5Km, outros, 8Km.
Mas o melhor do percurso é ver a beleza do mar de um lado, e do outro, o povo bonito que já estava acordado aquela hora para apoiar os corredores.
Uma dica para não perder a concentração é olhar pro mar, se olhar pro lado direito, o percurso fica mais lento porque...afinal é verão, é Pirangi. Tem louras (geladas), tem morenas (malte puro), branquinhas (dia do festival da cachaça) e outras raridades .
Essa corrida não é bem uma corrida, é um passeio. Para onde se olha tem coisas e histórias que passam na mente de todos que um dia veranearam ou ainda frequentam com regularidade aquele pedaço de chão do peixe vermelho.
Parece até que a origem do nome vem daí. Há confusão, dizem os que entendem, que não há certeza sobre tal peixe vermelho.
Mas sei que tem sempre por ali uma cioba, uma Guaiuba, um pargo e rostos, muitos rostos vermelhos de tanto sol.
No meio do percurso, não sei o que bem aconteceu, o joelho teimou em resistir, mas no vácuo dos que não olham para trás, segui até chegar.
Cheguei, chegamos e o bom de tudo é que em face de tantas ocorrências que tiveram nos últimos 30 dias, sentimos e vimos ali só arrastão de rede com peixes vermelhos e outras cores; violência? só das ondas batendo à beira mar; brigas? só de aratus; fugas? só de tainhas .
Para quem não foi, se ajeite pra ir na próxima. Para quem foi, espalhe por aí porque o trem é bão, che!
Como disse, isso não é corrida, nem sacrifício , é um passeio andando ligeiro a pé...
Então, quer VIVERBEM?  GO!


Corredor/blogger*

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O POTIGUAR NÃO SABE VOTAR



Boanerges Cezário*

“Faz parte da histeria não ter consciência de si mesma”.                     (Luiz Felipe Pondé)



Caro leitor, quantas vezes ouvimos alguém dizer que brasileiro tem memória curta, que não sabe votar?
Digo isto, porque todo esse caos no Estado do Rio Grande do Norte prova que as escolhas dos potiguares nas eleições tem como consequência isso que estamos vendo.
O eleitor que pede dinheiro, material de construção, óculos, prótese dentária, emprego sem concurso para o filho, é corresponsável por essa conta.
 Além disso, vota sem saber da história de vida dos candidatos, não procura saber sobre o trabalho desenvolvido por estes em prol do povo, nem tampouco procura investigar sobre a idoneidade deles. Assim fica difícil eleger políticos honestos, idôneos, comprometidos com o bem da coletividade norteriograndense.
Por não sabe votar, pagamos a conta, muito cara e sem serviço...
Notícias de que foram constatados superfaturamento em obras públicas, que vêm ocasionando prejuízo grande ao erário  estadual e o alto de sonegação são comuns. Assim não se arrecada bem, assim a aparente contabilidade do governo vai sempre demonstrar que atravessamos crise fiscal...mas temos Arena das Dunas, temos folha de pagamento de comissionados ganhando alto sem trabalhar...
Soa ridículo em determinados momentos a opinião pública falar mal dos políticos, pois não chegaram lá do nada, chegaram com voto, voto esse dado de forma irresponsável, esperando por presentes, favores e outras doações do tipo.
A cara de pau dos eleitos e dos que anteriormente deixaram a máquina administrativa às baratas é grande.
A moda agora é querer jogar toda responsabilidade da violência nos ombros das policias civil e militar.
Por que policiais tem que trabalhar de graça?
Não se iluda, caro leitor, o eleitor tem o político que merece.
Este ano teremos eleições, mas a máquina administrativa está tão desordenada que, por melhor que seja o candidato, enfrentará enorme dificuldade para po-la em ordem.
Mas a hora é de fazer assepsia e aguentar a recuperação do corpo estatal.

Blogger*