quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O POTIGUAR NÃO SABE VOTAR



Boanerges Cezário*

“Faz parte da histeria não ter consciência de si mesma”.                     (Luiz Felipe Pondé)



Caro leitor, quantas vezes ouvimos alguém dizer que brasileiro tem memória curta, que não sabe votar?
Digo isto, porque todo esse caos no Estado do Rio Grande do Norte prova que as escolhas dos potiguares nas eleições tem como consequência isso que estamos vendo.
O eleitor que pede dinheiro, material de construção, óculos, prótese dentária, emprego sem concurso para o filho, é corresponsável por essa conta.
 Além disso, vota sem saber da história de vida dos candidatos, não procura saber sobre o trabalho desenvolvido por estes em prol do povo, nem tampouco procura investigar sobre a idoneidade deles. Assim fica difícil eleger políticos honestos, idôneos, comprometidos com o bem da coletividade norteriograndense.
Por não sabe votar, pagamos a conta, muito cara e sem serviço...
Notícias de que foram constatados superfaturamento em obras públicas, que vêm ocasionando prejuízo grande ao erário  estadual e o alto de sonegação são comuns. Assim não se arrecada bem, assim a aparente contabilidade do governo vai sempre demonstrar que atravessamos crise fiscal...mas temos Arena das Dunas, temos folha de pagamento de comissionados ganhando alto sem trabalhar...
Soa ridículo em determinados momentos a opinião pública falar mal dos políticos, pois não chegaram lá do nada, chegaram com voto, voto esse dado de forma irresponsável, esperando por presentes, favores e outras doações do tipo.
A cara de pau dos eleitos e dos que anteriormente deixaram a máquina administrativa às baratas é grande.
A moda agora é querer jogar toda responsabilidade da violência nos ombros das policias civil e militar.
Por que policiais tem que trabalhar de graça?
Não se iluda, caro leitor, o eleitor tem o político que merece.
Este ano teremos eleições, mas a máquina administrativa está tão desordenada que, por melhor que seja o candidato, enfrentará enorme dificuldade para po-la em ordem.
Mas a hora é de fazer assepsia e aguentar a recuperação do corpo estatal.

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