Em 1978, quando eu tinha lá meus 13 anos, li um livro
intitulado
TERRA: UM PLANETA INABITÁVEL? De Hans Liebmann, onde o
autor explana sobre a exaustão dos recursos naturais da terra em face da
expansão demográfica sem controles.
Alguns dias depois, li o romance NÃO VERÁS PAÍS NENHUM
de Ignacio de Loyola Brandão, que narra um complexo Brasil onde a população era
tratada como indigente, em face da escassez de água e comida, onde um sol
escaldante ameaça todo mundo.
O tempo passa, os clamores ambientais e econômicos só
corroboram o que a literatura expõe.
Cito esses dois livros, mas diversos escritos mostram
a mesma preocupação sobre o planeta onde as pessoas reproduzem sem pensar
holisticamente, sem considerar que a natureza tem limites e recursos escassos.
Desastres ambientais, efeito estufa, poluição etc
atestam esse arcabouço assustador, que se amealha e se desenvolve sem controle
adequado.
O cinema também mostra temas que tais, cito como
exemplo o filme KINGSMAN.
Agora, caros leitores, raciocinem comigo, observando o
resumo das três obras citadas:
TERRA: UM PLANETA INABITÁVEL?
Hans Liebmann
conduz facilmente o leitor pelos diversos caminhos seguidos pela humanidade
desde os tempos mais remotos e infere que os homens e animais, enfim, todo ser
vivente, continuando nesse passo, desaparecerá da Terra por ausência de meio
ambiente adequado. Cita, então, os desertos da China setentrional, da Pérsia,
da Mesopotâmia e o do norte da África, exemplos, todos eles, da mesma história
do esgotamento lento do solo, pela exploração crescente de seus recursos,
efetuada por civilizações que se expandiram, abandonando as terras depois de
explorá-las ao máximo... https://www.skoob.com.br/livro/pdf/terra-um-planeta-inabitavel/155129/edicao:173115)
NÃO VERÁS PAÍS NENHUM
Romance apocalíptico, no sentido de contar uma história do fim dos
tempos, 'Não Verás País Nenhum' se desenrola em um futuro não determinado - Uma
época terrível, na qual a Amazônia se transformou em um deserto sem nenhuma
árvore; onde 'O lixo forma setenta e sete colinas que ondulam, habitadas, todas.
E o sol, violento demais, corrói e apodrece a carne em poucas horas'; onde a
carência de água impõe a reciclagem da urina, bebida pelas pessoas. A
administração do país chegou ao caos. Governantes medíocres, cada vez mais
afastados do povo, interessados apenas em vantagens pessoais, uma polícia
corrupta e assustadora. No meio desse mundo sombrio, uma história de amor, na
qual o autor sugere que nem tudo está perdido, pelo menos enquanto o
bicho-homem alimentar esperanças e for capaz de gestos de generosidade. (https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/literatura-nacional/nao-veras-pais-nenhum-11020118)
KINGSMAN
“(...)O vilão que surge
com planos mirabolantes de exterminar grande parte da população por meio de
chips distribuídos gratuitamente, é Richmond Valentine, representado por
ninguém menos que Samuel L. Jackson. Seu personagem é
caricato, fala com língua presa e é colocado de modo inteligente na trama ao
problematizar o crescimento populacional descontrolado. A solução encontrada
por ele é aquela que todos já conhecem: higienismo, eliminando os seres humanos
menos privilegiados.(...)” (https://www.cafecomfilme.com.br/criticas/critica-do-filme-kingsman-servico-secreto)
O mundo tá complexo
demais em face de temas como crescimento populacional, mas estamos
incrivelmente assistindo a ascensão de vilões de verdade preocupados com o
higienismo, ou seja, eliminar e abandonar seres humanos menos privilegiados,
que na frente deles, Valentine, o vilão do filme KINGSMAN, chega a ser
infantil...
E você defende os vilões
de verdade, achando que seus representantes estão certos?
Leiam os dois livros
acima ou outros do tema, assistam ao filme KINGSMAN ou outro parecido e construa
suas próprias ilações ou não...
blogger*
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