Boanerges Cezário*
Um corredor de rua é um solitário sonhador quando está correndo.
Ele pode até não ter um barco, mas tem o céu, o mar,
ideias e memórias pra, talvez, esquecer ou nem querer lembrar.
O ar que ele inspira e expira revela horizontes, e ele corre e de novo respira.
Nos seus Kms tem momentos de completa solidão, mas respira.
E ele segue, vai longe e passa para ficar mais longe dos dissabores que aparecem no caminho, obstáculos talvez...
Ele pode até não ter um barco, mas tem o céu, o mar,
ideias e memórias pra, talvez, esquecer ou nem querer lembrar.
O ar que ele inspira e expira revela horizontes, e ele corre e de novo respira.
Nos seus Kms tem momentos de completa solidão, mas respira.
E ele segue, vai longe e passa para ficar mais longe dos dissabores que aparecem no caminho, obstáculos talvez...
Sai da cidade, descortina horizontes,
sente com prazer o suor cair no rosto e em determinado instante sente a terra sumir dos seus pés...E ele corre...
Como um pescador que sonha acordado, olhando pro mar, ele tem um mundo de sonhos pra correr, que para ele é navegar
E ele corre e mira na chegada, como se tivesse um mundo na sua frente para percorrer, cruzar e em algum ou qualquer lugar parar.
sente com prazer o suor cair no rosto e em determinado instante sente a terra sumir dos seus pés...E ele corre...
Como um pescador que sonha acordado, olhando pro mar, ele tem um mundo de sonhos pra correr, que para ele é navegar
E ele corre e mira na chegada, como se tivesse um mundo na sua frente para percorrer, cruzar e em algum ou qualquer lugar parar.
O que tem no seu olhar talvez só ele saiba falar e pensar.
Quem sabe a falta de um ente querido que se foi
ou pode estar pensando em alguém, que ficou na estação por não acompanhá-lo na travessia de inverno tenebroso, que ele inventou de atravessar, mas o trem do tempo parou, a próxima estação ainda não chegou, mas a anterior estação ficou...
Mas a travessia continua e a corrida descortina
esses tempos...
Inquietação, busca da verdade, que se
esconde, mas ele vai, o corredor solitário vai até
por onde a sua respiração/intuição guiar porque o solitário corredor tem o mundo pra correr até chegar...
Quem sabe a falta de um ente querido que se foi
ou pode estar pensando em alguém, que ficou na estação por não acompanhá-lo na travessia de inverno tenebroso, que ele inventou de atravessar, mas o trem do tempo parou, a próxima estação ainda não chegou, mas a anterior estação ficou...
Mas a travessia continua e a corrida descortina
esses tempos...
Inquietação, busca da verdade, que se
esconde, mas ele vai, o corredor solitário vai até
por onde a sua respiração/intuição guiar porque o solitário corredor tem o mundo pra correr até chegar...
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