Boanerges Cezário*
Certa vez perguntei a Zé Bidu, um desconhecido filósofo nordestino, sobre o que ele achava de Djavan e suas letras esotéricas e exotéricas?
Ele olhou pra mim e riu, dizendo assim:
_ caro mancebo, você conhece a letra da música pétala?
Então começou a recitar os versos , comentando ao final de cada estrofe:
O seu amor
Reluz que nem riqueza asa do meu destino
Clareza do tino pétala
De estrela caindo bem devagar
E comentando comentou...
Bom, até agora não entendi porra nenhuma dessa letra, vou passar para a próxima estrofe, depois volto pra essa...
E Continuou...
O meu amor
Viver é todo sacrifício feito em seu nome
Quanto mais desejo um beijo seu
Muito mais eu vejo gosto em Viver...
Vejamos, se Viver é um sacrifício, aí ele deseja um beijo, que ele vai e sente mais gosto em viver por isso ...
Caramba, tão profunda a letra que o cara se afoga tentando interpretar, vamos ao estribilho 😅
Por ser exato, o amor não cabe em si
Por ser encantado o amor revela-se
Por ser amor invade e fim
Vou já voltar para a primeira estrofe, mas vejamos...
Desde quando o amor foi ou é exato?
Se é encantado não pode ser exato também
Afinal, o que o amor invade e fim? Toda invasão em tese seria o começo, essa tá parecendo um amor tdah, que depois que invade finaliza, nem sabe por que invadiu rsrsrs
Moral da historia: se seu filho(a) entender uma música do djavan sozinho e explicar, peça uma bolsa em Harvard ou nas empresas que mineram cripto moeda, o cara é virado mesmo...ou não?!
Autor*
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