Esse artigo poderia começar e terminar em poucas linhas, mas bateu
extrema vontade de escrever e escrever vou para treinar mais a escrita.
Bom, comecei o dia trabalhando na área da via costeira, onde tive
que fazer uma inspeção num empreendimento.
Passeando por ali, procuro entender porque cronistas do mundo
inteiro valorizam seus rincões, mas os escribas daqui pouco escrevem sobre a
via costeira.
Mas o que eu queria falar mesmo é sobre o efeito desastroso do ato
de dirigir falando ao celular.
Ao terminar minha tarefa na via costeira, continuei na direção do
Tirol para visitar outra empresa, pegando a rua Pinto Martins, depois descer pela
Dionísio Filgueira e finalizar na Av. Afonso Pena, onde eu iria parar.
Antes de chegar na Dionísio, há uma rua, a Antônio Santa Cruz, que
desemboca na Pinto Martins.
Eis que ali vinha um distinto cidadão, pilotando um supercarro, que
não me lembro a marca, mas sei que era caro porque é um desses poucos que a
gente vê pelas ruas de Natal.
Carro bonito, mas o motorista vinha distraidamente falando ao celular
e não parou o veÍculo, tendo em vista que à sua direita tinha uma extensa fila
de carros subindo pela Pinto Martins , bem coladinhos ao meu.
Quando o pilantra motorista embicou com aquele bólido importado,
repentinamente freei o carro, puxando fortemente a direção para a direita, o
que evitou também que um outro carro batesse na traseira do meu. E como vinham
mais carros seria uma cena de engavetamento daqueles que só vemos nas imagens
do jornal da tv, que geralmente ocasiona muitos transtornos, inclusive mortes.
Fiquei parado em cima dos tachões reflexivos para respirar um
pouco, ouvindo também o buzinaço pra cima do pilantra piloto desatento.
Mesmo assim, deu pra ver o cara com um celular na mão, rindo sem
graça...
Algumas reflexões, tirei daquele incidente hoje:
01 não aconteceu nada com ninguém, só acabei com os pneus do meu
carro, devido à frenagem abrupta;
02 ninguém se machucou, nem o piloto pilantra desatento;
03 nem tive tempo de anotar a placa para comunicar a ocorrência não
sei onde;
04 não tinha ninguém armado no comboio, nem eu, acredito;
Sei que todo mundo seguiu a rotina que tinha de seguir e acho que
hoje não era meu dia se pensar filosoficamente sobre o determinismo na vida e
na morte.
Ah! mas o que tem a ver a ocorrência acima narrada com o título do
texto PARA QUE SERVEM OS TREINAMENTOS DA GO?
Exatamente há uns tempos, participei de um treinamento de direção
defensiva onde uma das sessões ensinava como escapar numa situação dessas, ou seja, um carro atravessar na sua
frente repentinamente e você ter que manobrar para evitar o pior, inclusive para escapar, caso
fosse uma abordagem criminosa.
E tempos depois também, resolvi entrar na GO para pegar ritmo e
disciplina na corrida.
Quem lembra dos meus dramas para levantar em dias de chuva, dormir
com Indi ou Disci?
Quem esqueceu, lembre:
Logo depois, veio a terapia:
Enfim, o casamento:
Foi aí, agora falando do tempo de GO, só quando encontrei
CONSTÂNCIA, que tudo começou a fluir e mudar para melhor...
Taí para que servem os treinamentos. Sempre soube disso e hoje mais
uma vez apliquei o conhecimento de uma aula na prática na vida cotidiana para
escapar de um acidente de transito.
Já para escapar do sedentarismo e fazer amizades, entrei na GO,
onde se treina convivência harmônica todos os dias e se aprende a correr.
Agradecimento a Deus, mais uma vez por ter escapado do acidente e
contar a história para todos, sabendo que dormirei com CONSTÂNCIA e amanhã vou levantar para correr com chuva ou
com sol!
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